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30 de junho de 2017

'GREVE GERAL' NÃO PARALISA O PAÍS, E NO RIO E SP TRANSPORTES FUNCIONAM




Os transportes públicos funcionam e não há sinais de colapso nas maiores cidades do País, apesar da tentativa "greve geral" promovida por sindicalistas em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária. Outras capitais, como Brasília e Belém, os transportes foram afetados seriamente.

Apesar dos motivos alegados para os protestos, na verdade os sindicalistas ligados à CUT e ao PT estão inconformados com o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, que lhe rende R$3,5 bilhões anualmente. A reforma trabalhista prevê o fim dessa obrigatoriedade.

Em São Paulo, os metroviários se recusaram a aderir à greve e, assim como no Rio de Janeiro, os transportes públicos não foram afetados pelo movimento sindical.

Uma das imagens significativas da "greve geral" em São Paulo pode ser vista no movimentado acesso da Ponte Eusébio Matoso com a Avenida Vital Brasil, região oeste: apenas meia dúzia de pessoas segurando uma faixa de protesto.

Sexta-feira, 30 de junho, 2017 ás 11hs00

29 de junho de 2017

TEMER COMEMORA APROVAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA NA CCJ DO SENADO




O presidente Michel Temer estava no Palácio do Jaburu acompanhando a votação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e comemorou o resultado. "Os 16 a 9 na CCJ do Senado na Modernização Trabalhista comprovam que a base do governo continua firme e forte", disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Já o ministro-chefe da secretaria-geral, Moreira Franco, resumiu o momento dizendo que, com esse novo passo, na CCJ, "as mudanças necessárias para que o Brasil supere a maior crise econômica de nossa história avançam". Para o ministro "esse é o caminho que seguiremos sem vacilações, pois é o caminho para recuperar emprego e renda do povo trabalhador brasileiro".

O Palácio do Planalto já vinha considerando o dia "positivo" desde cedo. Primeiro, com a repercussão da dura fala do presidente, em reação à decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de denunciá-lo. O apoio dos parlamentares no dia anterior e a romaria de deputados e senadores durante toda a quarta-feira, sinalizavam que o Michel Temer estava no caminho certo, informavam interlocutores, que já consideravam que o presidente tinha "saído das cordas". Disseram, por exemplo, que deputados e senadores pediam cópia do pronunciamento de Temer, do dia anterior, que serviria de embasamento para a defesa do governo e deles próprios, para votar a favor do presidente, em suas bases.

"A onda está virando", comentou um outro assessor palaciano, ao listar resultados positivos da quarta-feira. Nas redes sociais, a repercussão era considerada muito boa porque os comentários endossavam as críticas de Temer a Janot, principalmente condenando o acordo que beneficiou o empresário Joesley Batista, da JBS. Outra vitória foi a saída de Renan Calheiros, da liderança do PMDB. Também foi considerado dado positivo, o ministro do STF Edson Fachin não ter concedido os 15 dias que Janot queria para ele se defender no Supremo, o que consideram apenas mais uma manobra do procurador para postergar a tramitação da denúncia. Temer continua com pressa para votar e derrubar a proposta. Está convencido de que tem os votos necessários para rejeitar a denúncia.

A nomeação de Raquel Dodge, as primeiras mulheres a assumir o cargo de procuradora-geral da República também consideram que foi bem recebido.

Por fim, o número de votos maior do que estava sendo esperado pelo governo, que chegou a pensar no apertado placar de 14 a 12. Depois de um mês de bombardeio dia após dia, o presidente, de acordo com auxiliares, poderia dormir aliviado. Mas tanto Temer quanto seus assessores sabem que novos petardos estão sendo preparados por Janot e muitas outras batalhas terão de ser vencidas. (AE)

Quarta-feira, 29 de junho, 2017 ás 8hs00

28 de junho de 2017

MINISTRA CARMEM LÚCIA DEFENDE CONCURSO PARA INGRESSO NO SETOR PÚBLICO




A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Carmen Lúcia, defendeu terça-feira (27/06) a realização de concurso público como instrumento de seleção de pessoal para o serviço público.

O concurso público não é algo desta Constituição que vai completar 29 anos em outubro, ele vem desde o período do Império, das primeiras constituições republicanas”, disse a ministra, ao participar da última sessão plenária do do CNJ no primeiro semestre.

Para Carmem Lúcia, o ingresso no serviço público deve ser submetido a processo de seleção e os candidatos devem concorrer em "condições de igualdade".

A ministra fez referência especial a concursos para cartórios. “Não conheço concurso para as serventias extrajudiciais [cartórios] que não seja objeto de impugnação, de judicialização. Não se consegue terminar facilmente nenhum concurso para cartório. É preciso superar isso. Quem quer trabalhar no serviço público, que se submeta ao concurso.”

De acordo com levantamento do CNJ, as demandas processuais relacionadas a concursos de acesso à magistratura, ao quadro de servidores públicos e de cartórios extrajudiciais foram tema de 13 julgamentos até o último dia 16.

O resultado só ficou atrás dos processos envolvendo questões disciplinares, já que, dos 80 processos julgados desde o início do ano, em plenário, 35 tratavam de punições a magistrados, abertura de processos administrativos para investigar a conduta de juízes ou desembargadores e autorizações para prorrogar o prazo de conclusão de investigações contra magistrados.

“Acho que já passou muito da hora do Brasil se tornar uma verdadeira República. No Brasil, todo mundo é republicano, todo mundo é a favor do concurso público, desde que seja para o outro fazer. Todo mundo é favorável às licitações [para compras públicas], para outra empresa participar”, acrescentou a ministra.

A ministra disse que lamenta o número de processos apresentados ao CNJ por questionamento a concursos de acesso à magistratura, ao quadro de servidores públicos federais e estaduais e de cartórios.

Segundo o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, João Domingos Gomes dos Santos, a administração pública emprega cerca de 10,5 milhões de pessoas, distribuídas pelos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) das três esferas de Poder (federal, estadual e municipal).

De acordo com Santos, dois terços desses trabalhadores que não pertencem ao regime jurídico único dos servidores públicos: ou têm seus contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sem estabilidade no emprego – mesmo tendo sido aprovados em concurso público –, ou ocupam cargos comissionados, de livre provimento.

“O serviço público não é uma função de governo, mas, sim, de Estado. Por isso, quem deve escolher seus ocupantes não é o governo, mas a própria sociedade, por meio do concurso público”, afirmou. “A contratação de servidores fora dos concursos têm consequências para o cidadão, como a falta de especialização, aumento da rotatividade e a consequente descontinuidade de programas e políticas públicas.” (ABr)

Quarta-feira, 28 de junho, 2017 ás 10hs30